sábado, 11 de abril de 2009

Pré-estréia do filme Divã surpreende faculdade

>
>
O filme Divã mostra a evolução do cinema brasileiro




O Centro Universitário Uni’Santanna, promoveu nesta quinta-feira dia 02/04, a pré-estréia do filme Divã, que será lançado no cinema dia 17/04. Baseado no livro homônimo da escritora Martha Medeiros se tornou peça de teatro e agora no cinema espera conquistar o público. Lilia Cabral interpreta Mercedes, uma mulher que diante de um psicanalista expõe suas experiências, medos e anseios. O professor de Radio e TV, Luciano Fraga, foi quem conduziu a entrevista com o roteirista do filme Marcelo Sabak. O evento contou à participação do interprete de Libras Everton Pessoa. Estavam presentes os cursos de Comunicação Social e alunos de outras disciplinas que obtiveram convite antecipadamente. O auditório, com capacidade para 420 pessoas, estava lotado. A organização do evento foi feita por alunos do terceiro semestre de Relações Públicas.

Marcelo Sabak não pode ficar para o debate que geralmente acontece ao final da sessão. Pediu desculpas, pois havia outras duas Pré-estréias no mesmo dia. Sabak é autor, ator, diretor e roteirista. Participou de seriados como City Com e Sai de Baixo na TV Globo. Segundo ele o filme é suave e se distingue dos outros formatos. “Existem três realidades que são abordadas de formas diferentes, tanto no livro quanto no teatro e cinema”, Explica. O coordenador do curso de Comunicação Social Roberto Mecca, relata que a apresentação do filme começou a ser negociada no final do semestre passado, porém por falta de agenda disponível, não aconteceu antes. “Surpreendeu-me o filme ser badalado na mídia, por meio de propagandas no metrô e blogs, isso foi muito bom e aponta para um sucesso.” Diz contente com o resultado. Estudante do Curso de Publicidade e propaganda Rubens Amaral, afirma ter gostado do filme, mais sentiu falta do debate, segundo ele é importante esclarecer dúvidas sobre o filme, e dá a oportunidade de trocar experiências com o convidado. “Acredito que houve uma falta de organização, por esse motivo o roteirista foi embora antes de começar o filme.” Desabafa. Mecca questionado sobre o assunto, acredita que o evento não foi prejudicado. “Melhor o roteirista ter saído antes, do que nem ter aparecido”, Esclarece.

O interprete Everton Pessoa disse que não conseguiu executar o seu trabalho durante o filme, pois as luzes foram apagadas. Ele afirmou que estava orientando somente a um aluno, Leonardo Barbosa Costa filho, deficiente auditivo, segundo o interprete, foi dele que partiu o pedido. “É impossível para o Leonardo me visualizar no escuro, até tentaram ascender à luz, mais ele achou melhor prestar atenção nas imagens”. Segundo ele o ideal seria uma legenda. O Professor Luciano fraga que participou da banca, estimula seus alunos a fazerem os documentários com esse artifício “Agora é lei, e temos que nos adaptar ter um olhar na indústria cultural investindo na inclusão social”. Diz.

Mecca afirma que a Produtora Brazucah, responsável pela divulgação, sempre que tem algum filme com a possibilidade de ser exibido em uma faculdade, não hesita em apresentá-lo. Seu primeiro contato com a produtora, foi por intermédio de uma aluna do Curso de Rádio e TV Fernanda Barriquelo. “As dificuldades do começo não se fazem tão presentes, hoje o filme brasileiro é visto com menos preconceito. Houve uma evolução e também uma maior aceitação. O filme Divã é um exemplo disso, a história tem ritimo e cativa o telespectador”. Revela satisfeita. Fernanda não trabalha mais com a Brazucah passou a missão para Marco Aurélio Costa, coordenador do projeto.




Nenhum comentário:

Postar um comentário